
As recentes inundações que assolaram o Rio Grande do Sul não só deixaram um rastro de destruição, mas também aumentaram significativamente o risco de doenças infecciosas, alerta o Ministério da Saúde.
Um dos principais perigos associados a enchentes é a leptospirose, uma doença febril transmitida pela urina de animais infectados, especialmente ratos. A contaminação ocorre quando a água contaminada, proveniente de esgotos e bueiros, se mistura com lama e enxurradas, expondo qualquer pessoa ao risco de contrair a bactéria.
Segundo o infectologista Alexandre Piva, da UNICID, os sintomas da leptospirose, como febre, dor de cabeça e muscular, podem surgir entre dois e 30 dias após o contato com a bactéria, com a maioria dos casos manifestando-se entre sete e 14 dias. O tratamento geralmente envolve antibióticos, podendo ser necessária diálise em casos mais graves.
Além da leptospirose, as inundações também aumentam a incidência de doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, como dengue, Chikungunya e Zika. A água parada e suja torna-se um ambiente propício para a proliferação desses mosquitos, como observado em Porto Alegre, onde casos de dengue atingiram números preocupantes.
Outras enfermidades, como diarreia, cólera, febre tifoide, hepatite A, giardíase, amebíase e verminoses, também representam riscos devido à contaminação da água. Além disso, os destroços deixados pelas inundações aumentam a probabilidade de acidentes com objetos contaminados, podendo levar a infecções graves, como o tétano.
A presença de animais peçonhentos, como escorpiões, cobras e aranhas, é outro perigo iminente em áreas afetadas por desastres naturais. Em caso de encontro com esses animais, é crucial contatar as autoridades competentes, como bombeiros e polícia ambiental.
Para minimizar os riscos à saúde em situações de desastre ambiental, o infectologista Alexandre Piva recomenda o uso de equipamentos de proteção individual (EPIs) para profissionais e voluntários envolvidos no resgate das vítimas. Para a população em geral, é fundamental evitar permanecer por muito tempo em áreas inundadas e, caso inevitável, higienizar-se prontamente com água e sabão, além de evitar o contato direto com objetos contaminados, utilizando botas e luvas durante a limpeza das áreas afetadas.
Por fim, a prevenção e a adoção de medidas de segurança são essenciais para enfrentar os desafios de saúde pública decorrentes das inundações, garantindo a proteção e o bem-estar da população.
As recentes inundações que assolaram o Rio Grande do Sul não só deixaram um rastro de destruição, mas também aumentaram significativamente o risco de doenças infecciosas, alerta o Ministério da Saúde
Um dos principais perigos associados a enchentes é a leptospirose, uma doença febril transmitida pela urina de animais infectados, especialmente ratos. A contaminação ocorre quando a água contaminada, proveniente de esgotos e bueiros, se mistura com lama e enxurradas, expondo qualquer pessoa ao risco de contrair a bactéria.
Segundo o infectologista Alexandre Piva, da UNICID, os sintomas da leptospirose, como febre, dor de cabeça e muscular, podem surgir entre dois e 30 dias após o contato com a bactéria, com a maioria dos casos manifestando-se entre sete e 14 dias. O tratamento geralmente envolve antibióticos, podendo ser necessária diálise em casos mais graves.
Além da leptospirose, as inundações também aumentam a incidência de doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, como dengue, Chikungunya e Zika. A água parada e suja torna-se um ambiente propício para a proliferação desses mosquitos, como observado em Porto Alegre, onde casos de dengue atingiram números preocupantes.
Outras enfermidades, como diarreia, cólera, febre tifoide, hepatite A, giardíase, amebíase e verminoses, também representam riscos devido à contaminação da água. Além disso, os destroços deixados pelas inundações aumentam a probabilidade de acidentes com objetos contaminados, podendo levar a infecções graves, como o tétano.
A presença de animais peçonhentos, como escorpiões, cobras e aranhas, é outro perigo iminente em áreas afetadas por desastres naturais. Em caso de encontro com esses animais, é crucial contatar as autoridades competentes, como bombeiros e polícia ambiental.
Para minimizar os riscos à saúde em situações de desastre ambiental, o infectologista Alexandre Piva recomenda o uso de equipamentos de proteção individual (EPIs) para profissionais e voluntários envolvidos no resgate das vítimas. Para a população em geral, é fundamental evitar permanecer por muito tempo em áreas inundadas e, caso inevitável, higienizar-se prontamente com água e sabão, além de evitar o contato direto com objetos contaminados, utilizando botas e luvas durante a limpeza das áreas afetadas.
Por fim, a prevenção e a adoção de medidas de segurança são essenciais para enfrentar os desafios de saúde pública decorrentes das inundações, garantindo a proteção e o bem-estar da população.