Aumento de casos de Mpox no Rio Grande do Sul: Situação e Recomendações

Foto: Ernesto Benavides / AFP

Em 2024, o Rio Grande do Sul registrou cinco casos confirmados de Mpox, de acordo com a Secretaria Estadual da Saúde. Até agora, nenhum desses casos é associado à nova e mais letal variante (Clade 1b), que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma emergência global.

Porto Alegre, a capital do estado, tem dois desses casos, que foram importados do Canadá e do Rio de Janeiro. Outros dois casos estão sendo investigados pela Secretaria Municipal de Saúde, que promete divulgar um relatório detalhado sobre a situação na próxima semana.

O Ministério da Saúde também está tomando precauções. Em um webinário realizado na terça-feira, 13, foram dadas orientações para intensificar a vigilância da doença. Os centros de vigilância devem monitorar de perto os casos e rumores relacionados à Mpox, especialmente em viajantes provenientes de regiões com a nova variante. A recomendação é que qualquer caso suspeito seja notificado imediatamente às autoridades através do sistema e-SUS Sinan e que mudanças no padrão da doença sejam comunicadas pelos canais oficiais.

A Mpox, causada pelo vírus Monkeypox, pode se espalhar através do contato direto com pessoas infectadas ou superfícies contaminadas. Em regiões endêmicas, a transmissão pode ocorrer de animais selvagens para humanos. Os sintomas incluem erupções cutâneas semelhantes a bolhas, febre, dores musculares e inchaço dos gânglios linfáticos.