A Caixa Econômica Federal está intensificando sua atuação no mercado de apostas brasileiro, almejando aumentar sua participação de 52% para 65%. A estratégia da estatal inclui dois grandes movimentos: o relançamento da Lotex, popularmente conhecida como raspadinha, e a entrada no segmento de apostas esportivas.
A Lotex, cuja volta está prevista para os próximos 90 dias, visa alcançar um faturamento anual de R$ 1 bilhão. Simultaneamente, a Caixa aguarda a autorização do Ministério da Fazenda para lançar suas bets esportivas, com a meta ambiciosa de arrecadar R$ 18 bilhões nos dois primeiros anos de operação.
Carlos Vieira, presidente da Caixa, enfatiza o potencial ainda subexplorado do mercado brasileiro de apostas, destacando que o país poderia seguir o exemplo de nações como a França e os Estados Unidos, onde o setor movimenta cifras consideravelmente maiores.
Além do crescimento financeiro, Vieira destaca o compromisso da Caixa com a responsabilidade social, planejando campanhas educativas para promover um jogo responsável. A estatal já contribui significativamente com programas sociais do governo, destinando recursos para áreas como seguridade social, esportes, cultura, saúde e educação.
No caso específico da Lotex, após tentativas anteriores fracassadas de leilão, o Ministério da Fazenda autorizou a Caixa a retomar a comercialização direta da raspadinha, garantindo exclusividade por 24 meses. A previsão é que 85% das vendas sejam realizadas nas agências lotéricas, com os 15% restantes ocorrendo através de plataformas virtuais.
Com essas iniciativas, a Caixa Econômica Federal não apenas busca fortalecer sua posição no mercado de apostas, mas também reforçar seu papel como agente de desenvolvimento social no Brasil.