Em Brasília ao lado de centenas de gestores municipais gaúchos, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), não poupou críticas ao governo federal durante audiência pública na Câmara dos Deputados. O objetivo da visita é pleitear a recomposição de receitas após as severas enchentes que assolaram o estado.

Leite destacou que, embora o governo federal tenha feito gestos importantes, esses não foram suficientes diante da magnitude da crise enfrentada pelo Rio Grande do Sul. “É fundamental que nossos pleitos sejam atendidos de maneira mais rápida e eficiente”, enfatizou o governador.
Acompanhado por aproximadamente 400 prefeitos e vice-prefeitos gaúchos, Leite argumentou que as demandas dos municípios precisam ganhar prioridade na agenda política nacional. “Sem uma pressão constante, os recursos necessários não serão liberados com a urgência que a situação requer”, declarou.
O governador criticou a burocracia que envolve a liberação de recursos federais, ressaltando a necessidade de medidas que permitam aos municípios realizar as intervenções emergenciais com agilidade. “Não podemos ficar presos a trâmites que atrasam o socorro necessário à população afetada”, afirmou.
Leite também convocou os parlamentares do Congresso Nacional a apoiarem as demandas dos executivos gaúchos e a pressionarem o Palácio do Planalto pela recomposição das perdas de arrecadação. “Assim como na pandemia, quando foi o Congresso Nacional que forçou as pautas emergenciais, agora também precisamos dessa união para fazer valer nossos direitos”, concluiu o governador.
Com o recesso parlamentar se aproximando, Eduardo Leite reiterou a urgência das medidas necessárias antes da pausa legislativa. A expectativa agora é que as ações necessárias sejam tomadas para mitigar os impactos das recentes calamidades climáticas no estado gaúcho.