Menino de 11 anos morre após tocar em fio energizado no RS

Um menino de 11 anos morreu na tarde desta sexta-feira (22), em Viamão, após sofrer um choque elétrico. De acordo com informações da Brigada Militar, ele estava na rua, no bairro São Lucas, e teria tocado em um fio energizado. O caso está sendo investigado pela polícia.

A criança chegou a ser socorrida por equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) no local e, em seguida, foi encaminhada para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do município. No entanto, o menino não resistiu e faleceu.

Ao tomar conhecimento da situação, o prefeito de Viamão, Nilton Magalhães, se manifestou em nota, informando que exigirá investigação e justiça.

“Como prefeito, mas principalmente como pai e cidadão, vou exigir que se investigue e se responsabilize os culpados por essa tragédia. Não ficaremos de braços cruzados, vamos buscar a justiça”, destacou.

O menino, vítima do choque elétrico, era estudante do quarto ano de uma escola de ensino fundamental. A diretora da instituição, na qual ele era aluno, lamentou a partida.

“Era um menino muito alegre e querido por todos. Gostava de brincar, ajudar os professores e colegas e de contar histórias. Nossa comunidade escolar está de luto e com o coração profundamente machucado com a partida tão precoce do nosso querido”, manifestou Mariana Veloso.

O prefeito de Viamão comunicou ter entrado em contato com o Ministério Público, uma vez que a cidade, além de apresentar poste e fios que representam riscos aos cidadãos, segue com pontos sem luz elétrica reestabelecidos.

A falta de energia é decorrente das tempestades que atingiram o estado. O RS chegou a ficar com 1,2 milhão de pontos sem luz na madrugada de quinta-feira (21).

Viamão é um dos municípios que pertencem à área de atendimento da CEEE Equatorial.

Em nota, a empresa lamentou o ocorrido com o menino de 11 anos e salientou que “irá acompanhar e prestar todo apoio necessário às investigações perante o órgão competente” e esclareceu que dará suporte também à família vítima”.

Fonte e foto: G1/RS