
O renomado músico tradicionalista Albino Manique, fundador do grupo “Os Mirins” e reconhecido como uma das maiores referências da música do Rio Grande do Sul, faleceu na manhã desta quinta-feira, aos 80 anos. Ele estava internado no Hospital São Lucas da PUCRS, em Porto Alegre, onde lutava contra um câncer de pulmão.
Natural de São Francisco de Paula, Manique deixou uma marca indelével na cena musical gaúcha, com mais de 40 trabalhos gravados ao longo de sua carreira. Tanto em sua atuação solo quanto ao lado da Dupla Mirim, que posteriormente se tornou Os Mirins, ao lado de Francisco Castilhos, ele conquistou reconhecimento nacional como um dos mais talentosos acordeonistas do Brasil.
O velório de Albino Manique será realizado na capela C do Cemitério São Miguel e Almas, em Porto Alegre, iniciando às 17h desta quinta-feira e seguindo até as 10h de sexta-feira. O endereço é Avenida Professor Oscar Pereira, 400, no bairro Azenha.
Nascido em 12 de março de 1944, Albino Batista Manique iniciou sua jornada musical em parceria com Francisco Castilhos, gravando discos como “Barbaridade”. Em 1958, fundou o grupo “Os Mirins”, que gravou uma extensa discografia, com sucessos como “Bom de Dança”, “Baile de Candeeiro” e “Vanerinha do Amor”. Após anos de dedicação ao conjunto, Manique também lançou discos solo de sucesso, como “Alma de Acordeon” e “Baile de Candeeiro”, solidificando sua reputação como um dos melhores instrumentistas do país.
A partida de Albino Manique deixa um vazio na música gaúcha, mas seu legado continuará vivo através das melodias que encantaram gerações e da inspiração que ele proporcionou a tantos músicos e admiradores.