Operações Falso Cristal e Reação Química desarticulam esquemas de corrupção

Na manhã desta quinta-feira, a Polícia Civil, através da 1ª Delegacia de Combate à Corrupção (1ª DECOR), da Divisão Estadual de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro (DCCOR), deflagrou as Operações FALSO CRISTAL e REAÇÃO QUÍMICA. As investigações, que se estenderam por nove meses, visavam apurar crimes contra a Administração Pública, com foco em corrupção ativa e passiva, falsificação documental e associação criminosa.

As operações surgiram a partir da análise de provas coletadas durante a Operação Sol Poente, que investigou delitos licitatórios e associação criminosa no Executivo Municipal de Xangri-lá. Na FALSO CRISTAL, concentrou-se na conduta de um servidor da Secretaria Municipal do Meio Ambiente de Xangri-lá, suspeito de solicitar vantagens financeiras indevidas a empresários que prestam serviços na região de Capão da Canoa.

Já na REAÇÃO QUÍMICA, as investigações apontaram para a emissão irregular de laudos técnicos por uma engenheira química a uma empresa em Esteio. Tais laudos teriam sido produzidos sem o devido procedimento legal, com a possível utilização de documentos falsos.

Ambos os casos envolveram o mesmo grupo empresarial, que agiu em colaboração com agentes públicos e privados em busca de vantagens financeiras ilícitas.

Durante as ações, foram cumpridos 11 mandados de busca e apreensão em Capão da Canoa, Xangri-lá, Nova Santa Rita e Estrela. Entre os itens apreendidos, destacam-se uma pistola calibre 7.65, uma espingarda calibre 28, documentos vencidos, celulares dos investigados e dinheiro de origem suspeita.

As investigações seguem em andamento, com o objetivo de responsabilizar os envolvidos e combater a corrupção em todas as esferas.

DP DE COMBATE À CORRUPÇÃO / Divulgação
DP DE COMBATE À CORRUPÇÃO – Divulgação
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