
No sábado, 18 de maio, o recuo das águas do Guaíba trouxe consigo uma visão desoladora do centro de Porto Alegre. Conhecida por sua atmosfera boêmia, a região foi duramente atingida pela enchente, deixando para trás um rastro de destruição.
Os populares que se aventuraram pela Rua dos Andradas e pela Praça da Alfândega não buscavam mais os restaurantes e lanchonetes típicos do local. Em vez disso, encontravam-se envolvidos na árdua tarefa de remover a lama e recolher o lixo que a água deixara para trás.
Apesar do cenário desolador, o recuo das águas permitiu que comerciantes e moradores retornassem à região central para iniciar os trabalhos de limpeza. Durante toda a tarde, uma atividade incessante tomou conta das ruas, calçadas e prédios, com pessoas dedicadas a restaurar a normalidade da área afetada.
No entanto, mesmo com o esforço conjunto, a situação ainda era desafiadora. A Rua dos Andradas apresentava-se quase totalmente seca, com exceção de um ponto de alagamento específico na intersecção com a rua General João Manoel. Enquanto isso, a Praça da Alfândega permanecia inundada até a altura do Monumento ao General Osório.





