
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) encerrou, de forma unânime, um processo que colocou em xeque o mandato do senador Sergio Moro (União Brasil-PR), absolvendo-o das acusações de abuso de poder econômico, caixa 2 e uso inadequado dos meios de comunicação durante a campanha de 2022.
O veredito do TSE representa uma vitória para Moro, que escapa da cassação e mantém sua posição no Senado Federal. Ele foi eleito pelo estado do Paraná com 1,9 milhão de votos e tem mandato até 2030.
As acusações foram movidas pelo PT, PCdoB, PV e pelo PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro. Alegavam abuso de poder econômico e outras infrações durante a campanha eleitoral.
O relator do caso, ministro Floriano Peixoto de Azevedo Marques Neto, votou pela absolvição de Moro, destacando a falta de provas concretas dos crimes eleitorais alegados.
O presidente do TSE, Alexandre de Moraes, reforçou a necessidade de provas robustas para cassação de mandatos, indicando que tais evidências não foram apresentadas no caso de Moro.
A decisão do TSE evita uma possível eleição suplementar no Paraná, que seria convocada caso Moro perdesse seu mandato. Entre os potenciais candidatos estavam figuras como Gleisi Hoffmann, Zeca Dirceu, Michelle Bolsonaro, Álvaro Dias e Rosângela Moro, esposa de Sergio Moro.
O Ministério Público Eleitoral também se manifestou contra a cassação de Moro, destacando a falta de evidências claras que comprovassem violações eleitorais.
Assim, Moro segue como senador, enquanto o processo que ameaçava seu mandato chega ao fim, deixando tanto seus apoiadores quanto opositores atentos ao desenrolar político futuro.